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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

11 de setembro de 2001 e 6 de agosto de 1945

Bem, fiéis leitores, acompanhei com respeito a chuva de documentários e notícias sobre os 10 anos dos atentados de 11 de setembro de 2001, mas não pude repensar novamente no movimento da história do mundo e de como este mundo está realmente blasé. Sim, blasé, na sua forma de adjetivo, profundamente entendiado de tudo, na realidade ou por afetação.

Como dizem os filósofos: "Conta a história quem ganha a guerra".

Já pensaram sobre isto? Imaginem se o Afeganistão tem o poder bélico, monetário e febril da decadente cultura americana? Se ao invés de Hollywood tivéssemos um Aiatoláwood? Como seriam os filmes que chegariam aos nossos cinemas e televisões?

Viagem comigo, provavelmente uma linda música clássica, ao fundo, o deserto do Islã com homens bomba prontos para salvar o mundo em busca da liberdade e do direito de viver contra a massacrante e aterrorizante escalada capitalista. Ao final quando aviões explodissem as torres gêmeas e o pentágono, milhares de pessoas em todos os lugares do mundo se abraçariam para comemorar o fim do terror.

Parece chocante? E é. Não temos o bem contra o mal nessa história. Não esqueçam que tudo começou com a amizade em busca do petróleo entre a família Bush e a família Bin Laden. Não esqueçam que o dinheiro utilizado pelos EUA para massacrar os árabes no Oriente Médio é fruto do próprio dinheiro judeu que provém do comércio americano e suas principais células políticas. Não esqueçam que a desenvoltura dos países do Islã, principalmente o Irã (atual demônio encarnado em pátria) surgiu por conta do finaciamento americano para segurar o Iraque. Que a Guerra Fria consumiu milhares de dólares em busca de uma vitória de uma corrida bélica que nunca chegou. Que este dinheiro investido trouxesse sua conta em cima da mesa se não criassem novas guerras.

Estamos assim vivendo, desde a chegada da Serpente para sacanaear Adão até o 11 de setembro, muita coisa suja rolou e não posso deixar de sentir vergonha ao ver que no Japão fazem grandes eventos para o 11 de setembro, mas que a mídia mundial esquece de comentar sobre Hiroshima e Nagasaki que destruíram cidades e civis em número muito maior que dois prédios (estimasse mais de 70 mil mortos).

Roguemos pelo mundo e não por fatos isolados. Como diria Vinícius de Morais...

Pensem nas crianças Mudas telepáticas
Pensem nas meninas Cegas inexatas
Pensem nas mulheres Rotas alteradas
Pensem nas feridas Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa Estúpida e inválida
A rosa com cirrose A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume Sem rosa, sem nada
Com paz no coração, peço a paz no mundo!!!

Anotem o e-mail para contato: blogaodoleao@gmail.com
Rodrigo Leão
*Leão é mais um animal nesta selva, apaixonado pela escrita, música, animais e um pouco de pessoas.