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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

PODER ENSINAR OU O PODER DE ENSINAR?

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Bem, fiéis leitores, vocês já refletiram sobre o título acima? Já dizia o sábio ditado popular: “Se você quer conhecer de verdade uma pessoa, dê poder a ela”. Então, comecei a fuçar em meus alfarrábios mentais a fim de achar sentimentos, sensações, descobertas sobre o poder dos professores e suas influências.
Já percebeu como alguns, simplesmente se vestem com a audácia de quem sabe tudo? Não há nada mais primata e babaca do que alguém que não admite não saber disso ou daquilo, sem agradecer por aprender com alguém.
Lembro de algumas classes de professores (sem trocadilhos) que se agrupam por perfis.
Há dois grandes grupos principais, nos concentremos nestes: Os que sabem que podem ensinar e os que trabalham com o poder de ensinar.
No grupo dos que usam o poder de ensinar, lembro daquelas senhoras peitudas com unhas vermelhas e que abusavam do poder de reprimir a todos como se fosse um general, ou como uma professora de piano que tive, que parecia ter saído diretamente do terceiro heich nazista e abduzida diretamente ao banquinho que ficava ao lado do meu piano. Com sua varetinha, ficava batendo na minha perna para apreciar a contagem do tempo da música e quando meus punhos, por cansaço, começavam a fraquejar, espetava os mesmos com a força que eu não sabia de onde vinha daquela frágil senhora.
E que idéia mais débil eu reclamar, pois diziam: “Assim que se traz disciplina”. Nunca me tornei disciplinado por causa destes espetos.
O outro grupo é o dos que podem ensinar. Estes são os mestres. Estes são os ensinadores, os condutores de pensamentos. Nós nascemos com gasolina, carvão e fósforos, mas quem nos ensina a riscar o palitinho e incendiar nossas vidas são esses referenciais.
                                                          
Quem nunca teve uma professora, como a Cecília, que dava aulas de Português no Santa Luzia. Esta, a todo momento, me lembrava Robin Williams em “Sociedade dos Poetas Mortos”. Esta tinha verdadeira paixão por ensinar e sabia que podia alcançar os corações maquiavélicos daqueles alunos que pensavam em se distrair de mil maneiras possíveis (eu particularmente ultrapassei este número).
Ela não gritava, não expulsava ninguém da sala, não tirava ponto, não dava ponto, nem trabalhinhos para ajudar. Não ameaçava com frases que hoje nos soam imbecis. Ela simplesmente desempenhava com maestria seu trabalho, a sua missão naquela escola e nas nossas mentes de descobrir nossos talentos por nós mesmos.
Era uma cachoeira de sabedoria e elegância, dava gosto ouvir seus ensinamentos e assim gostar da nossa língua nativa.
Ensinar, queridos professores, é também aprender e fazer aprender e descobrir, este é um conceito pouco desenvolvido na nossa pedagogia tupiniquim e também na mundial.
Anotem o e-mail para contato: blogaodoleao@gmail.com
Rodrigo Leão
*Leão é mais um animal nesta selva, apaixonado pela escrita, música, animais e um pouco de pessoas.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

BASTARDOS E INGLÓRIOS

                                                             
Deixei der ser fã de Quentim Tarantino. Puxa, como fazia bons filmes. Acho que a máquina monetária de Hollywood preencheu seus miolos. Assisti ao filme: “Bastardos e Inglórios”.
A trama basicamente é a seguinte: um grupo ou pequeno exército, formado por judeus e seus aliados, passam matando soldados judeus e planejando a morte de Hitler e Goebbel com a capa de terroristas desmiolados e sem medo da morte.
Assim, usam o poder americano para satirizar de forma preconceituosa uma pátria e uma história já tão machucada e que não deixam cicatrizar. Não falo aqui em defesa deste ou daquele, mas entendo que assim como o mundo enojou a forma nazista de atuar, este filme faz exatamente a mesma coisa do outro lado.
Alerto que este filme é preconceituoso e danoso para a moral de qualquer família, uma vez que atribui ao povo judeu um poder de perseguir nazistas e de maltratá-los da forma que nunca fizeram na prática e de forma pública.
Além disso, tentam mostrar de maneira nada simpática ações terroristas e covardes tão combatidas por nós.
Adicionalmente e como se ainda não bastasse, atribuem diversas traições entre o alto escalão nazista, voltando a tocar em um assunto sempre muito latente e de forma agressiva e nada homeopática.
                                                              
Alguns assuntos deveriam ser esquecidos pela humanidade e toda vez que voltamos a estas discussões, voltamos a pensar de uma maneira que não condiz com a nossa atualidade.
Vamos ficar atentos para verificar se a máquina holywoodiana não está criando um novo nazismo através de seus filmes, dizendo globalmente para quem devemos torcer, o que devemos fazer e a quem devemos respeitar, se existe a liberdade de expressão, o que acham de fazer um novo filme nazista, exaltando Adolf Hitler? Parece absurdo? Foi o que Tarantino fez de forma inversa.
Já tentaram sabotar Mel Gibson assim e estão sabotando outros também.
Não se esqueça, todo ser humano deve ter uma ideologia e acreditar nela e tomar cuidado, muito cuidado com as influências que deixamos adentrar nos nossos pensamentos e nossos corações e passos que castram qualquer tipo de liberdade devem ser imediatamente combatidos, mas de forma ética e saudável.
Anotem o e-mail para contato: blogaodoleao@gmail.com
Rodrigo Leão
*Leão é mais um animal nesta selva, apaixonado pela escrita, música, animais e um pouco de pessoas.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Bem, fiéis leitores, o que inicio aqui é uma jornada por nossas vidas; aquela que vivemos, aquela que criamos, aquela que imaginamos ou aquela que desejamos. Preciso que divulguem, mandem e-mail, liguem para os amigos, adicionem aos seus favoritos, imprimam e colem nos postes, dê de presente para seu chefe uma impressão dessa coluna, avisem a Polícia Militar (mas não divulguem o autor).
De qualquer forma, a mente humana pode em diferentes momentos querer a mesma coisa ou no mesmo momento querer coisas diferentes. Não é mágico?
Essa idéia de postar idéias surgiu assim, agora, sentado na poltrona de um ônibus, fazendo uma viagem longa, tão longa a ponto de distender meu cérebro e me remeter a esta viagem.
Aqui, espero encontrar vocês, ouvir idéias, sugestões, relatos e histórias para enriquecer este nosso espaço. Dependo de você também para divulgação neste espaço cibernético infinito.
Assim, todas as sextas-feiras, vocês terão acesso a palavras que podem contribuir para o seu humor no final de semana e levar idéias por toda sua vida.
O Gênesis deste projeto é poder colocar para fora tanta coisa que queremos compartilhar da forma para melhor alcançar a todos.
Outro dia peguei um de meus filhos caninos, a Zica, assistindo televisão...balancei a cabeça compulsivamente antes de mirar novamente aquela cena e ela continuou ali, acreditem, sentada na cadeira, assistindo TV. Com medo de ser mordido, achei melhor não mudar o canal e a deixei confortavelmente quieta.
Percebem como a tecnologia nos proporciona surpresas? São com essas surpresas que quero presentear vocês, com um brinde ao humor e um fraterno abraço.
Anotem o e-mail para contato: blogaodoleao@gmail.com.br
Rodrigo Leão
*Leão é mais um animal nesta selva, apaixonado pela escrita, música, animais e um pouco de pessoas.